sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

estrada, paz, velocidade

Sabe qual o momento que você sabe o que de fato é importante? O momento em que você se distancia de tudo e fica leve o suficiente para pensar. Pensar nas coisas, nas situações, nas pessoas, na... vida! No meu caso, esse momento é na estrada. É longe de qualquer rede social, de qualquer futilidade. É quando além das pessoas ali pra compartilhar a jornada, só resta a mim e meus pensamentos que voam... É um silêncio que não incomoda. É sentir um vento bom, sentir um frio que não faz tremer. E os pensamentos em tamanha velocidade que é capaz de competir com a do carro. E eu gosto disso, sabe? Meu Deus, como eu gosto disso. Me dá uma paz, um alívio, uma sensação de liberdade. E a liberdade é algo me fascina extremamente. Não vejo a hora de ter a minha por completo. De fazer uma faculdade que eu goste, de morar com alguém que me faça bem, de expandir meus ciclos, de conhecer novas realidades... Eu quero tanto. Quero tanto ter o meu próprio dinheiro para gastar, os meus estresses que valham a pena, o meu lugar, a minha paz... Acho que é algo que todos desejam em determinada parte da vida, né? É uma particularidade, que todos tem em comum. E mesmo que digam que vai ter dias que vou chorar de saudade, implorando pela comida na mesa, pela roupa lavada, pela cama arrumada, por acordar e ver as minhas pessoas ali todos os dias, eu quero. Eu preciso disso. Preciso dar meus passos sozinha, provar pra mim mesma que eu consigo. Porque eu quero escrever a minha própria história. Mas porque eu ainda me sinto tão frágil? Tão dependente das pessoas que estão do meu lado? Como se sem uma delas, eu fosse ficar totalmente incompleta e fosse me perder... Eu preciso desapegar. Não que eu vá esquecer, porque eu vou estar sempre ali, só que mais independente, entende? Eu só preciso não me sentir tão dependente como eu ando desse jeito. Porque a dependencia não é algo bom... E na estrada, ah... na estrada eu sinto esse desapego, sabe? A sensação de ter saído de um lugar e ainda não ter chegado em um destino, mas de não estar parada, de ver que existem muitas pessoas indo também. A sensação de ver novos rostos, de não saber nada sobre eles, mas querer saber. Querer saber a história de cada um. Querer conhecer. Querer conquistar o mundo. O mundo é meu, e eu tenho todo ele pra aproveitar. Isso pareceu individualista né? Mas não é a intenção, podem roubar essa frase, eu deixo. O mundo é seu também... Aliás, você quer vir comigo? Porque eu quero que venha. Eu quero dividir. Eu quero viver. Viver essa sensação de liberdade. Sem frear, sem medo, só acelerar e olhar pra frente.

"A jornada, é o destino."

XoXo, Kauana Amine.

Um comentário:

  1. "O mundo é meu, e eu tenho todo ele pra aproveitar." Tem sim, kau. E eu desejo que saiba aproveitar e que não perca esse sentimento todo que você tem aí dentro, no caminho. s2

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