Então, como andam as coisas? Andam?! Quem sou, afinal? Venho sido quem eu deveria ser? Ou quem eu tentei ser e acabei não sendo? Ou quem eu não queria ser? Afinal, no que eu tenho me tornado? Estou onde eu deveria estar?
Por muitos instantes, é comigo mesma que tenho de desabafar. Com sussurros, para me certificar que ninguém vai ouvir. Pois todos já estão cansados do mesmo tema. E os temas que seriam novos, são os que ninguém sabe. São os que eu não posso falar, não devo falar, ou simplesmente não consigo falar. Então fica variando o mesmo sempre, consequentemente deixando-os cansados das reclamações diárias. Da nostalgia. Da frustração. Mas em relação a mim mesma, ninguém está mais cansado, acredite. Afinal, qual é o limite? Qual é o meu limite? Até quando essa balança vai permanecer instável? Até quando essas perguntas vão permanecer sem respostas? E esse re-sentimento todo? Será que ele não vai ir embora nunca mais? Será impossível essas feridas cicatrizarem? Eu quero... o fim. O fim disso tudo. O fim, porque depois do fim, sempre vem um novo começo. Eu quero o fim dessa angústia, eu quero o fim desses dias que parecem intermináveis. Quero o fim dessa hipocrisia toda, dessa incomodação, e enfim. Acho que deu de existir né? Quero viver agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário