terça-feira, 11 de maio de 2010

vento no litoral.


"De tarde quero descansar. Chegar até a praia e ver se o vento ainda esta forte e vai ser bom subir nas pedras. Sei que faço isso pra esquecer, eu deixo a onda me acertar. E o vento vai levando tudo embora... Agora está tão longe, ver a linha do horizonte me distrai. Dos nossos planos é que tenho mais saudade. Quando olhavamos juntos na mesma direção. Aonde está você agora, alem de aqui dentro de mim? Agimos certo sem querer, foi só o tempo que errou. Vai ser difícil sem você porque você esta comigo o tempo todo. E quando vejo o mar existe algo que diz: Que a vida continua e se entregar é uma bobagem... Já que você não está aqui, o que posso fazer é cuidar de mim. Quero ser feliz ao menos... Lembra que o plano era ficarmos bem?" Legião


Eu nunca sei dar um começo, pra quaisquer que seja a coisa. Principalmente para essa melancolia toda que as vezes escrevo. Pra que enganar? Eu sou... assim. Geralmente idiota. Pelo menos é o que dizem, os bons corações. Os que não choram por qualquer coisa. Os que não se deixam atingir por uma simples palavra mal interpretada. Os que sabem viver, sem ressaltar, que geralmente dói. Acho que aparento ser mais normal do que acho que sou. Geralmente estou sorrindo. Não vivo sem meu celular, sem computador. E também perco as coisas. Nada fica no lugar quando estou por perto. Não sou boa em matemática, e em nada que seja exato. Mas as vezes, só as vezes, tudo isso se torna irritante. Toda essa rotina. E o melhor refúgio, é em qualquer lugar, longe de qualquer pessoa. Não gosto de falar isso, porque parece que é traição, com quais são dignos de minha consideração, mas sei lá. Acho que se são tão dignos assim, são capazes de entender, que todos merecem um tempo, sozinhos. Os sonhos são muito mais agradáveis. Mais aconchegantes. E veja que ironia... são mais reais. Mas aí não teria graça, né? Talvez seja esse o mistério da vida: O imprevisível.

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