segunda-feira, 31 de maio de 2010

Utopia.

São assim, as lembranças. Os contos, as risadas. Os abraços, as palavras. Simples assim. Uma eterna utopia. Algo que em plano está perfeito, mas que não passa de um simples plano.. só pra mim. De sonho. Irreal. Será que, sempre vai ser assim? Porque se for me avise. Se bem que, de certa forma eu me conformei. Das pessoas entrarem e sairem da nossa vida de uma forma tão intensa. Entrando, trazendo consigo um aconchego. Saindo, deixando conosco um vazio. Torno a pensar: Será que sempre vai ser assim? Pare de fingir que se importa. Vocês não se importam e é simples assim. É sério, não precisa fingir. Tudo que foi vivido, ficou lá atrás. Em um passado distante. Tão distante, quanto um possível abraço. Possiveis palavras. E até mesmo, uma possivel saudade de sua parte. Irrelevante. Pra você. Eu já não faço parte da sua rotina. Já não faço parte, das pessoas que podem ter o seu abraço. Simplesmente, não faço. Foi díficil aceitar isso, só eu sei. Foi díficil hesitar em te dizer que tudo ia ficar bem. E foi díficil segurar o choro, lutar por você. Entender que o pra sempre, que um dia prometemos só existe em uma promessa congelada. Já não tenho mais. E essa sensação, por muito tempo me deixou inquieta. Confusa. Uma parte de mim dizia pra esquecer. Outra parte pra lutar. E o que eu fiz? Eu só criei mais barreiras. Eu só fiz com que se afastasse mais e mais. Não foi minha culpa, sério. Eu não podia continuar tentando sozinha. Eu me importo. Mas eu não mostrei isso. E por não mostrar, você criou a perceptiva que eu demonstrei parecer, e assim você se foi. Então, eu tive uma ideia! Vamos parar de fingir? Eu paro de fingir que não me importo e você para de fingir que se importa. Eu só preciso ouvir de você. Pra mim trabalhar isso, e com o tempo aceitar, que já não somos do mesmo mundo. Um dia fomos. Como um casal, que passa anos dormindo na mesma cama, e de um dia para o outro resolvem se separar, e cortam todas as relações. Como se nunca tivessem compartilhado nada. É assim que você quer? Fale pra mim. Preciso ouvir de sua boca. Assim, eu tiro isso de mim. Da forma mais cruel, mas da mais realista. Porque a utopia, não vai me levar a lugar nenhum, alem da ilusão. Desculpa... Mas de ilusão eu estou cansada.

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