segunda-feira, 12 de abril de 2010

como o vento.

As palavras se foram, como o vento. Mas pra onde foram? Estão presas nos meus cadernos. Estão na ponta da língua, mas por algum motivo elas não querem se manifestar agora. Sentimentos que vão, e num instante voltam. Com mais ou menas intensidade. Talvez eu já tivesse me acostumado... Dias, momentos, abraços. Que saudades de um intenso. Saudades... deve ser a primeira palavra do meu dicionário. Quem me conhece, e não viu sair de minha boca essa palavra alguma vez, é premiado. Mas não sai só da boca. Sai do coração. Sai das lembranças. Se ainda existe frustração eu não sei... Sempre há algo mal resolvido. E que talvez não vá se resolver nunca. Mas isso já não faz muita diferença, não agora. Eu já deixei parte de mim, resgatei no caminho, e deixei denovo. Inevitável. Não quisemos, mas foi assim. E a culpa? Destino? Acaso? Caminhos? Não sabemos. Será que um dia vamos saber? Não sei... Só sei que enquanto não souber, vou tentar viver, aguardando inocentemente. Na hora certa, acontece a coisa certa, eu sei que é assim. É tudo tão... abstrato. Mas realmente, as vezes eu me esqueço disso.

Um comentário:

  1. "As palavras se foram, como o vento. Mas pra onde foram? Estão presas nos meus cadernos. Estão na ponta da língua, mas por algum motivo elas não querem se manifestar agora. Sentimentos que vão, e num instante voltam."
    Lindo, perfeeeeeeeeeeeeeeeeito!
    te amo, bff.

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